"Muda-se os tempos, muda-se as vontades"
Aí eu queria namorar e casar. Eu achava que casamento era como brincar de casinha: quando a gente enjoa, joga os brinquedos dentro de uma caixa e vai cada um para o lado. Não queria mais morar em outro país só para estar perto de uma banda pop. Mas queria estar entre muitos amigos e me sentir importante, popular. Queria sair para balada e me divertir.
Hoje já não vejo a casamento como uma obrigação. Vejo como uma responsabilidade e entendo que conviver com alguém, mesmo que se ame muito, não é fácil. Os tempos mudaram e hoje é fácil casar e se divorciar, diferente da época da minha mãe. Duvido muito que os casamentos de hoje durem 30 anos, como dura o casamento dos meus pais.
Tem pessoas que casam com 6 meses de namoro. Nada contra, mas a gente pode conviver com uma pessoa uma vida inteira e mesmo assim não podemos afirmar que a conhecemos, imagina em 6 meses?
Todo mundo tem manias, e são as pequenas coisas que atrapalham um relacionamento. O jeito como o outro aperta o tubo de pasta de dente, ou a sua mania de deixar a lingerie no banheiro pode acender o estopim e aí uma coisa boba se torna um obstáculo. Convivendo com a pessoa você terá que tomar uma decisão: Ou eu convivo com as manias dele ou nem me arrisco a morar embaixo do mesmo teto. Porque todo dia o tubo de pasta de dente estará lá, apertado do jeito errado e a lingerie pendurada no banheiro.
E sabendo que os tempos mudam e com isso nossa cabeça também, é bom ter cuidado com as atitudes de hoje, porque elas refletiram na sua vida amanhã. Lembre-se : Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe.

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